Nasci na pobreza me criei sem vicio Aprendi oficio e fui trabalhar Enfrentando a luta no duro batente Sempre sorridente e sem reclamar. Com nove anos perdi o meu pai E não esqueço mais quando ele morreu. Embora esse tempo eu fosse criança Mas trago ainda na minha lembrança Todos os conselhos que ele me deu
Hoje quando vejo meu filho brincando Ao lhe conselhos o meu pranto cai No mundo de sonhos vivo a meditar Estou no lugar do meu finado pai. EntĂŁo me desperto pra realidade Lembro com saudade que o tempo passou E assim a vida vai continuando Os meus cabelos estĂŁo branqueando Daqui alguns anos jĂĄ serei avĂŽ.
Compositores: Anair de Castro Tolentino, Jose Vieira (Abel) (SOCINPRO)ECAD verificado obra #30672295 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM