Quando eu canto, seu coração se abala Pois eu sou porta-voz da incoerência Desprezando seu gesto de clemência Sei que o meu pensamento lhe atrapalha Cego o sol seu cavalo de batalha Faço a lua brilhar no meio-dia Tempestade eu transformo em calmaria Dou um beijo no fio da navalha Pra dançar e cair nas suas malhas Gargalhando e sorrindo de agonia
Se acaso eu chorar não se espante O meu riso e o meu choro não têm planos Eu canto a dor, o amor, o desengano E a tristeza infinita dos amantes Dom Quixote liberto de Cervantes Descobri que os moinhos são reais Entre feras, corujas e chacais Viro pedra no meio do caminho Viro rosa, vereda de espinhos Incendeio esses tempos glaciais
Compositor: Alceu Paiva Vallenca (Alceu Valenca) (UBC)Editor: Mamulengo (UBC)Administração: Humaita Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2016 (22/Nov) e lançado em 2016 (01/Out)ECAD verificado obra #84589 e fonograma #12728723 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM