Se o senhor não tá lembrado, dá licença de contar Ali onde agora está este adifício arto Era uma casa véia, um palacete assobradado Foi aqui seu moço, que eu, Mato Grosso e o Joca Construimo nossa maloca Mais um dia, nóis nem pode se alembrá
Veio os home com as ferramenta e o dono mandô derrubá Peguemos todas nossas coisas e fumos pro meio da rua Apreciá a demolição Que tristeza que nóis sentia, cada táuba que caía Doía no coração
Matogrosso quis gritar, mas por cima eu falei Os home tá co'a razão, nóis arranja outro lugar Só se conformemo quando o Joca falou Deus dá o frio conforme o cobertor E hoje nóis pega as paia nas grama do jardim E pra esquecer nóis cantemos assim
Saudosa maloca, maloca querida Dim dim donde nóis passemo os dias feliz da nossa vida
Compositor: Joao Rubinato (Adoniran Barbosa) (AMAR)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1993 (01/Dez)ECAD verificado obra #7404 e fonograma #13998 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM