Deixei distante a família pra vir à Brasília senhor presidente Conduzido por um tema de um sério problema que acaba com a gente
Minha bagagem é o fracasso mas trago um abraço dos amigos meus Deixei toda santaiada e fiz a jornada pra falar com Deus
Por não marcar audiência com sua excelência se eu for barrado Alguns dos seus constituintes que são meus ouvintes transmitam o recado Não peço terra de graça mas que algo faça pra isso é que eu venho Por uma ajuda de custo não sei se é justo perder o que eu tenho
Quando eu colhi meu café eu pensei até em ser bom começo Mas quando foi tabelado eu fui obrigado a vender no seu preço
Somente as terras que haviam dei por garantia num financiamento Foi quando veio a geada na área plantada colhi dez por cento O banco quer minhas terras já tombei na guerra da luta roceira Para salvar meu futuro que o senhor procuro por minha trincheira
Mesmo o gerente do banco mostrava ser franco e meu grande amigo Com essa guerra maldita agora ele evita de falar comigo Minha herança da roça é esta mão grossa que trago por prova Creio senhor presidente ser eficiente a república nova
Pensava em ser tão feliz de tudo eu fiz pra não perder o nome Mas minha fé me alicerça com essa conversa aos pés do homem
Compositor: Geraldinho e Tião CarreiroPublicado em 2003 (17/Jul) e lançado em 2003 (01/Jul)ECAD verificado fonograma #598329 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM