Se o senhor num tá lembrado Dalicença de contá Aqui onde agora está esse adifício arto Era uma casa véia, um palacete assobradado
Foi aqui, seu moço Que eu, mato Grosso e o Joca Cunstruímo nossa maloca Mais um dia, nóis nem pode se alembrá
Veio os home c'as ferramenta, o dono mando dirrubá Peguemo tudas nossas coisa E fumo pro meio da rua Prerciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia Cada táuba que caía, doía no coração Mato Grosso quis gritá, mas em cima eu falei Os home tá com a razão, nóis arranja outro lugá
Só se conformemo quando o Joca falô' "Deus dá o frio conforme o cobertô" E hoje nóis pega as paia Nas grama do jardim
E pra esquecê nóis cantemo assim: Saudosa maloca, maloca querida Qui dim donde nóis passemo Dias filiz de nossas vidas
Compositor: Joao Rubinato (Adoniran Barbosa) (AMAR)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1978ECAD verificado obra #7404 e fonograma #254542 em 03/Abr/2024 com dados da UBEM