No rio paranapanema ai, ai A notícia esparramou Que havia um homem d'água ai, ai Perseguindo os pescador
Fui pescar naquele rio ai, ai Depois que o galo cantou No céu a lua brilhava E nas águas mostrava Seu lindo esplendor
De repente eu escutei ai, ai Bem distante um assovio E na planície das água ai, ai Vi quando um homem surgiu Tinha só um zóio na testa ai, ai
Barbudo que nem bugio Mergulhou para o meu lado E no rio prateado De novo sumiu
Quis fugir mas lá na proa ai, ai Homem d'água pôs a mão Para virar a canoa ai, ai Mas com um golpe de facão Cortei sua mão peluda ai, ai Foi a minha salvação O homem d'água fugiu Deixando sobre o rio De sangue um vermelhão
No rio paranapanema ai, ai Nunca mais voltei pescar Aconselho os pescador ai, ai Pra consigo carregar Um facão de aço puro ai, ai Pra dos perigo livrar
Patuá de reza brava Porque o homem d'água Está morando lá
Compositor: Emilio Lucio da Costa (Emilio) (ABRAMUS)Editor: Immed Solution Ed Music (UBC)ECAD verificado obra #37170643 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM