Sei que parecem idiotas As rotas que eu traço Mas tento traça-las eu mesmo E, se chego sempre atrasado
Se nunca sei que horas são É porque nunca se sabe Até que horas os relógios funcionarão Sem dúvida a dúvida é um fato Sem fatos não sai um jornal Sem saída ficamos todos presos (Aqui dentro faz muito calor) Sempre parecem idiotas As rotas que eu traço Sempre tarde da noite E se ando sempre apressado Se nunca sei que horas são É porque nunca se sabe É porque nunca se sabe
Nem sempre faço o que é Melhor pra mim Mas nunca faço o que eu Não tô afim de fazer Nem sempre faço o que é Melhor pra mim Mas nunca faço o que eu Não tô afim de fazer
Não quero perder a razão Pra ganhar a vida Nem perder a vida Pra ganhar o pão Não é que eu faça questão de ser feliz Eu só queria que parassem De morrer de fome a um palmo do meu nariz Mesmo que pareçam bobagens As viagens que eu faço Eu traço meus rumos eu mesmo (a esmo) E se nunca sei a quantas ando Se ando sem direção É porque nunca se sabe É porque nunca se sabe
Nem sempre faço o que é melhor pra mim Mas nunca faço o que eu Não tô afim de fazer Não viro vampiro, eu prefiro sangrar Me obrigue a morrer Mas não me peça pra matar
Compositor: Humberto Gessinger (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1988 (09/Set)ECAD verificado obra #165232 e fonograma #8235 em 13/Abr/2024 com dados da UBEM