Tô num lugar comum Onde qualquer um se esconde Pra fazer a frase feita E sentir os efeitos colaterais Tô em lugar nenhum (Onde??) Onde qualquer um se esconde
Pra fazer a frase feita Contrabando de uma seita oriental Não tenho estado muito em casa ultimamente Nem me lembro quanto tempo faz Aprendi a não olhar pra trás
Eu conto as horas que passam Eu conto estrelas no céu Na solidão das noites sem graça Nos quartos de hotel
Como se chama essa cidade? Como se chama a atenção De uma cidade que dorme Enquanto a gente, infelizmente, não?
Bobeiras na noite, noites inteiras Pensando bobagens, bebendo besteiras Sem companhia, sem companheira Nos quartos de hotel
Refrão:
A cada cena as paredes mudam de cor No quarto quase escuro À luz apenas do aparelho televisor
(Espelho retrovisor futuro) A duras penas eu apago a televisão O quarto fica quase escuro Iluminado apenas pela letra "H" Da palavra "HOTEL" Escrita em neon
Amanhã, numa cidade diferente Não haverá diferenças no ar As noites passarão do mesmo jeito As estrelas estarão no mesmo lugar Como se chama essa cidade? Como se chama a atenção De uma cidade que morre
Enquanto a gente mente que não? Meias verdades, noites inteiras Bebendo bobagens, pensando besteiras Sem entender o que sempre acontece Nos quartos de hotel ...refrão
...refrão Pra chamar a atenção de quem passa na rua Contando as horas que passam Contando estrelas no céu
Compositor: Humberto Gessinger (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2002 (25/Set) e lançado em 1991 (10/Jan)ECAD verificado obra #1313072 e fonograma #30161237 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM