Tanto amor já se acabou Tanta gente já passou Hoje, eu vejo tanta ausência Neste espaço que é teu Onde sei que colecionas Teus amores e ilusões Os teus olhos não escondem Estão cansados, posso ver
Tudo o que te aconteceu Foi por falta de entender Que amar não é prender Nem ter domínio sobre alguém Mas consiste em fazer livre A quem se ama e se quer bem Todo amor que não promove A liberdade, não convém
Eu já não posso esperar o amanhã Pra consolar teu coração E afirmar-te que apesar de tantos erros Eu te amo mesmo assim E ainda que já não possas mais voltar Pra consertar o que se foi Eu te abro o coração e te asseguro És meu filho mesmo assim
Que o teu olhar não se prenda Em quem não quer Ver-te para além das ilusões Pois o amor que vale à pena nesta vida Dá ao coração sempre o direito De ser ele imperfeito E mesmo assim poder ser mais feliz
Se te escondes em tuas ilusões E te ocultas naquilo que não és Perderás a vida e não verás A beleza de ser o que tu és Misto de beleza e imperfeição Que merece ser feliz
Compositor: Fabio Jose de Melo Silva (Fabio de Melo) (ABRAMUS)Editor: Instituto Alberione (ABRAMUS)Publicado em 2003 (10/Mar) e lançado em 2003 (27/Fev)ECAD verificado obra #913200 e fonograma #626820 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM