Mascarei o jugo e o fardo de tudo pra satisfazer a quem me faz bem e quis o mundo pra oferecer a quem me fez quem eu sou tanta corda pra amarrar tanto nó pra se soltar eu sou a mão, o vento, o chão a cercar e se seu olho anuviar, eu sou a gota a te salgar Eu viro a chuva, lavo tudo Respinga e entrega seu suor que não sacia jamais e quem tem sede de amor Vai se embriagar E me acalenta sem certezas infinitas e eu que duvidei de tanta luz a me decorar Tanta borda a desfiar que um vestido eu vi brotar minha voz agulha e mel a te costurar se o destino conclamar turvo e belo anunciar o fim do som num brado surdo O fim do amor Eu brado mudo Te amo