Ele espera a semana inteira Pela sua primeira vez Para se encontrar com ela
Poe a sua roupa mais bonita Ele sonha e acredita Que vai ser feliz com ela
Doido pra sentir seu gosto de hortelã Grudado no seu corpo Agarrado igual a um collant
Homem puro que trabalha tanto Você é tão importante Pro futuro de um país
O homem da obra se comove Quando o coração resolve Ao amor se entregar Ele fica apaixonado esquece a obra num instante Com direito a namorar
Oh, rapaz, sossega, oh, rapaz! Que a força divina Também vai te iluminar
Oh, rapaz, sossega, oh, rapaz! Tá na hora de trabalhar E você tem que voltar
Lálálálá
O seu coração já em pedaços Pó, tijolos e buracos Se confundem em sua vista
Quando ele prepara mais um traço Sem dores pelos braços Que passam com o passar da vida
No aindaime ao sabor do vento Ele chapisca com cimento A parede e pensa nela
Quando vira a massa para a lage Surge como por miragem Na poeira o rosto dela
O homem da obra se empolga Quando chega sua folga Ele quer se libertar Num abraço apertado esse homem empoeirado Bem merece namorar
Oh, rapaz, sossega, oh, rapaz! Que a força divina Também vai te iluminar
Oh, rapaz, sossega, oh, rapaz! Tá na hora de trabalhar E você tem que voltar
Lálálálá
Oh, rapaz, sossega, oh, rapaz! Que a força divina Também vai te iluminar
Oh, rapaz, sossega, oh, rapaz!
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Gilliard Cordeiro Marinho (Gilliard) (ABRAMUS)Publicado em 1985 (26/Set) e lançado em 1985 (01/Nov)ECAD verificado fonograma #312954 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM