O céu vai abrindo os olhos E os inquietos pirilampos Vão em busca de outros campos Enquanto o dia aparece Ouve-se um canto saudoso De um sabiá primoroso Num drama maravilhoso Que a natureza oferece
As serranias desertas Despertam da letargia Para o cortejo do dia Que se aproximando vem Tudo é luz, paz e conforto Até um pau d'arco torto Pendido de galho morto Parece vibrar também
As palmeiras abrem seus leques Para os bafejos da brisa Que docemente desliza Em suas tranças doiradas Quando o sol tinge o horizonte O zebu desce do monte Para vir beber na fonte As águas paralisadas
Depois passa a madrugada Com sua fascinação Beija a boca da manhã Diz adeus e vai embora O sol um riso desata Com os seus raios de prata Desponta por trás da mata Beijando o rosto da aurora
Compositor: Teofilo de Azevedo Filho (Teo Azevedo) (SICAM)Editor: Ayn Participacoes Ltda (UBC)Publicado em 2005 (16/Nov) e lançado em 2006 (01/Set)ECAD verificado obra #561889 e fonograma #1067397 em 02/Abr/2024 com dados da UBEM