Faz hoje um ano que a solidão Sem compaixão vive a tirar meu sono Sobre meu leito sem os seus carinhos Rolo em espinhos num triste abandono
Sonho o que eu sinto ela também sente Então a gente está sofrendo por gosto Pra que sofrer se somos o remédio Pra curar o tédio que nos dá desgosto?
Faz hoje um ano que ela foi pra longe Vivemos hoje como a lua e o sol Em nossas camas um do outro além Parece que tem espinhos no lençol Em nossas camas um do outro além Parece que tem espinhos no lençol
Faz hoje um ano nossa despedida E a dor bandida não chegou ao fim Resta-me agora os meus versos tristes Que ainda insiste a falar por mim
Viola amiga num luar de prata Em serenata chora em meus braços A implorar que um grande amor regresse Para quem padece sem os seus abraços
Faz hoje um ano que ela foi pra longe Vivemos hoje como a lua e o sol Em nossas camas um do outro além Parece que tem espinhos no lençol Em nossas camas um do outro além Parece que tem espinhos no lençol