Minha vida Era um palco iluminado Eu vivia vestido de dourado Palhaço das perdidas ilusões Cheio dos guizos falsos da alegria Andei cantando a minha fantasia Entre as palmas febris Dos corações
Meu barracão no morro do salgueiro Tinha o cantar alegre de um viveiro Foste a sonoridade que acabou E hoje, Quando do sol, A claridade Cobre o meu barracão, Sinto saudade Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns Dependuradas Na corda, Qual bandeiras agitadas Pareciam um estranho festival! Festa dos nossos trapos Coloridos A mostrar que nos morros mal vestidos É sempre feriado nacional
A porta do barraco Era sem trinco E a lua, furando o nosso zinco Salpicava de estrelas O nosso chão... E tu Tu pisavas nos astros distraída Sem saber que a ventura desta vida, É a cabrocha, O luar E o violão...
A porta do barraco Era sem trinco E a lua, furando o nosso zinco Salpicava de estrelas O nosso chão... E tu Tu pisavas nos astros distraída Sem saber que a ventura desta vida, É a cabrocha, O luar E o violão...
Compositores: Orestes Barbosa (SBACEM), Silvio Caldas (SBACEM)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2018 (06/Nov) e lançado em 2018 (09/Nov)ECAD verificado obra #519 e fonograma #17430297 em 29/Out/2024 com dados da UBEM