Quando ele passa, o marujo português Nao anda, passa a bailar, como ao sabor das marés E quando se jinga, põe tal jeito, faz tal proa Só para que se nao distinga Se é corpo humano ou canoa
Chega a Lisboa, salta do barco num salto Vai parar à Madragoa ou entao ao Bairro Alto Entra em Alfama e faz de Alfama o convés Ha sempre um Vasco da Gama num marujo portugués
Quando ele passa com seu alcache vistoso Traz sempre pedras de sal, no olhar malicioso Põe com malicia a sua boina maruja Mas se inventa uma caricia, nao ha mulher que lhe fuja
Uma madeixa de cabelo descomposta Pode até ser a fateixa de que uma varina gosta Quando ele passa, o marujo portugues Passa o mar numa ameaca de carinhosas marés
Quando ele passa, o marujo portugues Passa o mar numa ameaca de carinhosas marés
Compositor: Linhares Barbosa & Arthur RibeiroPublicado em 2008 (28/Fev) e lançado em 2007 (01/Out)ECAD verificado fonograma #1322039 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM