Navegando vida afora, pelo mar da esperança aprendi desde criança sobre as ondas me manter
Ao raiar da juventude vi passar depressa os anos na maré dos desenganos consegui sobreviver
E venci nessa jornada furacões e tempestades e mentiras e verdades que na vida todos tem
mas perdi a grande luta para uma dor constante a saudade alucinante que eu sinto de alguém
Guardião dos navegantes esse mar misterioso que destino caprichoso lhe pergunto é o meu
Se o passado está morto nos confins da mocidade por que vivo de saudades de um amor que já morreu
Olhos tristes sonhadores que me olhavam com ternura quando eu era a criatura mais feliz que pôde haver
Qual será o felizardo que agora se fascina o encanto de menina nunca pude te esquecer
Quantas vezes eu comparo o passado e o presente Tu surgiste mansamente enfeitando os dias meus
Fui feliz mas vem o tédio como sempre dominando e deixei-te soluçando na Esquina do Adeus
Tu me amaste na idade da paixão mais comovida mas saí da tua vida sem notar o que deixei
Já cansado da procura de ilusões e sonhos loucos hoje estou morrendo aos poucos pelo amor que desprezei
Hoje estou morrendo aos poucos pelo amor que desprezei
Compositor: Gerson Coutinho da Silva (Goia) (UBC)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 1997 e lançado em 1993ECAD verificado obra #16483 e fonograma #3223829 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM