Ai que vontade De ouvir de novo Moda sertaneja Que hoje não se faz
Parece até que a sensibilidade Ficou na saudade Não existe mais
Me dói saber Que alguns artistas Que alcançaram sucesso na vida Usaram tanto o sertão Como estória E hoje na memória ficou esquecida
Ai que vontade De ouvir agora o som da viola num pagode bom Lindas guarânias que a gente arrepia
No som na magia do acordeon Cade o tal cantador de verdade Com simplicidade, alma e coração Apaixonado pela natureza Cantava belezas deste meu sertão
Quanta saudade da terra tombada Do fogão de lenha e o cafezal em flor E o cantar triste da siriema Que já foi o tema de canções de amor
Até a linda colcha de retalhos Serviu de agasalho não se lembram mais
A mãe de leite de filho presente Hoje ninguém sente A falta que ela faz
Ai que vontade De ouvir agora o som da viola num pagode bom lindas guarânias que a gente arrepia
No som na magia do acordeon Já não se lembra o velho candieiro Que foi o primeiro Rei do estradão
Eu agradeço o progresso que vejo Mas o sertanejo Ainda é sertão
Compositores: Jairo Mendes Correa (Campanario) (SICAM), Jose Alves dos Santos (Jose Rico) (ABRAMUS)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2013 (06/Dez) e lançado em 2008 (04/Jun)ECAD verificado obra #760311 e fonograma #5924871 em 28/Out/2024 com dados da UBEM