Eu que empunho armas feitas de poesia e som Eu que testemunho dramas da canção fugaz Eu que experimento o quanto a fantasia é bom Alimento para a paz
E eu mesmo agora, tenho que lhe ouvir gritar Aos berros que a vida é pura maldição Que o mundo é feito só para os eleitos Que houve sempre fraude na tal da eleição
Portanto, só queimando tudo Só matando meio mundo Só pondo a outra metade no poder Você no comando, sempre vigiando Pra ninguém se corromper
Finda a banda podre, linda a banda nobre Sobe a velha rampa e altiva vem reinar Com imunidades contra o vírus da maldade, Com certeza, com pureza, com limpeza Hospitalar, hospitalar, no seu lar hospitalar Lar, hospitalar
Eu que moro onde o pecado mora ao lado E me visita sempre no verão Eu que já fui preso por porte de baseado É baseado nisso que eu lhe digo não, não, não
Não vou fazer seu coro, seu sermão A não ser que você possa instalar O chip da ignorância em minha cuca A não ser que você consiga me reprogramar Reprogramar, me reprogramar, reprogramar
Compositores: Gilberto Passos Gil Moreira (Gilberto Gil) (UBC), Milton Silva Campos do Nascimento (Milton Nascimento) (UBC)Editores: Gege Editora (UBC), Nascimento Edicoes Musicais Ltda. (UBC)Administração: Sony Music Publishing (UBC)Publicado em 2001 (08/Fev)ECAD verificado obra #210288 e fonograma #49996 em 29/Set/2024 com dados da UBEM