Perdi as contas de quantas vezes brigamos De malas prontas pra separação Bilhete amassado e retrato rasgado Ela jurando não volto mais não Nossas lembranças num canto esquecido Trapos divididos jogados no chão
Nenhum só beijo na minha chegada E nem tão pouco um gesto de carinho O meu retrato tira da parede E o nosso quarto deixa em desalinho Até as flores que enfeitam a varanda Ela arranca e dá para os vizinhos
Mais acontece que esse nosso amor De tanto valor é ouro purinho Foi feito de juras e ansiedade Na cumplicidade de nossos carinhos Fazendo fica batendo no peito Que se da esse respeito nunca e jamais Me viro pra trás e te cubro de beijos É só ciúme, é só desejo e a paixão querendo mais
É assim, a dor machuca, até maltrata e dói em mim O amor é cego pra não ver defeitos É por isso que o meu peito te quer mesmo assim
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Enviado por Luiza - RJ
Compositor: (agripino Aroeira)Publicado em 2003 (06/Mai) e lançado em 1998ECAD verificado fonograma #421994 em 26/Out/2024 com dados da UBEM