Não, diversas vezes não Não há porque negar Não uso da razão Na hora de cantar E é mesmo o coração quem rege o meu compasso Não, não sou tão racional Como era de esperar E a lúcida palavra que eu ia dizer Transforma-se num sopro em pura intuição E por qualquer razão Eu fico a mercê P'ra onde dessa vez, meu coração vai me levar "Meu coração não se cansa De ter esperança de um dia ser tudo o que quer Meu coração de criança Não é só a lembrança de um vulto feliz de mulher" Cantando um verso ou não é por assim dizer A musa da canção Que eu nunca vou fazer É o sopro da emoção Das que eu sempre fiz Não, diversas vezes, não Não há porque negar Não uso da razão Na hora de cantar E o jogo da emoção parece estar assim por mais inconsciência que possa parecer minha idade da razão hoje parece estar no fim "meu coração vagabundo que guardar o mundo em mim"
Compositor: Oswaldo Viveiros Montenegro (Oswaldo Montenegro) (UBC)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2004 (16/Set)ECAD verificado obra #74992 e fonograma #703306 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM