O sol da noite agora está nascendo Alguma coisa está acontecendo Não dá no rádio nem está Nas bancas de jornais
Em cada dia ou em qualquer lugar Um larga a fábrica O outro sai do lar E até as mulheres ditas escravas Já não querem servir mais
Ao som da flauta Da mãe serpente No páreo inferno De Adão na gente Dança o bebê Uma dança bem diferente
O vento voa e varre as velhas ruas Capim silvestre racha as pedras nuas Encobre asfaltos que guardavam Histórias terríveis
Já não há mais culpado nem inocente Cada pessoa ou coisa é diferente Já que assim, baseado em que Você pune quem não é você?
Ao som da flauta Da mãe serpente No páreo inferno De Adão na gente Dança o bebê Uma dança bem diferente
Querer o meu Não é roubar o seu Pois o que eu quero É só função de eu
Sociedade alternativa Sociedade novo aeon É um sapato em cada pé É direito de ser ateu Ou de ter fé Ter prato entupido de comida Que você mais gosta É ser carregado, ou carregar Gente nas costas Direito de ter riso e de prazer E até direito de deixar
Jesus Sofrer!
Compositores: Claudio Roberto Andrade de Azeredo (Claudio Roberto) (UBC), Marcelo Ramos Motta (Marcelo Motta) (SICAM), Raul Santos Seixas (Raul Seixas) (UBC)Editores: Kika Seixas Producoes Artisticas Ltda. (UBC), Warner (UBC)Publicado em 2020 (04/Set) e lançado em 2001 (01/Ago)ECAD verificado obra #5518 e fonograma #23562815 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM