Cortando a noite, Com um farol solitário, Um ronco forte que se ouve bem distante, Sempre traçando, seu próprio itinerário, Ele cruza a madrugada, Lá vai o Lobo da Estrada.
Segundo as lendas, do Brasil rodoviário, Nunca se viu "cavalo" tão possante, E os motoristas, depois da ultrapassada, Desejam boa sorte, ao Lobo da Estrada.
Lobo da Estrada. E o vento frio, do serrado, ensinou-lhe uma canção, Que vai de encontro ao coração, De tudo que é menina, De Goiânia a Ribeirão, De Campo Grande até Londrina, Elas querem a garupa, com o rei da morenada, Lá vai o Lobo da Estrada, Lobo da Estrada.
Quando ele passa em frente as casas de família, O pai obriga a filha, A dormir antes do horário, E a mãe aflita, aperta logo o seu rosário, Reza até sumir ao longe, Acenando no horizonte, o Lobo da Estrada.
Lobo da Estrada. E os motoristas, depois da ultrapassada, Desejam boa sorte, ao Lobo da Estrada.
Lobo da Estrada. E o vento frio, do serrado, ensinou-lhe uma canção, Que vai de encontro ao coração, De tudo que é menina, De Goiânia a Ribeirão, De Campo Grande até Londrina, Elas querem a garupa, com o rei da morenada, Lá vai o Lobo da Estrada, Lobo da Estrada....
Compositores: Paulo Jorge Simoes Correa Filho (Paulo Simoes) (UBC), Pedro Aurelio Campello de Souza Dias (Pedro Aurelio) (SICAM)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)ECAD verificado obra #19457 e fonograma #257058 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM