Naquela tarde de uma triste sexta feira Traumatizou o mundo tradicionalista Quando ocorreu uma notícia verdadeira Que na estrada tombava uma grande artista
Chorava os fãs, chorava o povo e a família Chorou colegas artistas de profissão Nos parecia uma mentira, mas não era Morria mesmo artista da tradição
Para Pedro, Pedro para, para Pedro O José Mendes parou tragicamente O rei dos Pedro lá no céu abriu a porta Pra vida morta do cantor de tanta gente
Caiu a noite com o seu negro manto Vestiu de luto a cidade e a coxilha E aquela alma penosa como um pranto Deixou o corpo como um herói Farroupilha
O José Mendes tombou com os seus companheiros A veraneio espatifou-se na estrada Não teve tempo nos momentos derradeiros De dar adeus ao seu filhinho e a sua amada
Quanta tristeza, quanta dor, quanta saudade Deixou o cantor que morreu ainda tão novo Repousa o corpo lá no São Miguel e Almas Longe das palmas tão distantes do seu povo
Alma penosa quando para o céu rumou Subiu penosa por deixar o seu filhinho Os seus fãs e a mulher que ele amou Nos braços dela o fruto do seu carinho
Alma penosa lá no céu hoje descansa Junto de Deus nosso Pai que todos crêem A sanfoninha de oito baixos e o violão Estão calados com saudades de você
E os seus fãs que lhe amavam aqui na terra Rezam por ti e compram suas gravações Não voltas mais cantar no show e nem na festa Só o que resta é ouvir suas canções – fim -
Enviada por Pomim - Jagva
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora Internacional Teixeirinha Ltda (SOCINPRO)Publicado em 2021ECAD verificado obra #8481 e fonograma #27777173 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM