Cinzeiro amigo velho pedaço De bronze Tu guardas cinzas dos cigarreiros Que fumei Cinzeiro amigo não falas Não és indiscreto Me ouves ficas bem quieto Não contas as vezes que chorei
Este cinzeiro meu amigo Que te falo É quem disfarça a minha Triste solidão Juntinho dele é que procuro A esquecer De quem magôou o meu pobre Coração Cinzeiro amigo em cada ponta De cigarro Reprisa a história tirada do Peito meu É um romance de tristeza e amargura Que estou sofrendo por alguém Que me esqueceu
Cinzeiro amigo na expressão Mais comovida Meu companheiro das noites Que não tem fim Quando a fumaça nos ares Vai se perdendo Estás sabendo que ela já Esqueceu de mim
Talvez um dia ela lembre Com saudades Deste infeliz que lhe amou E a bandonaste E este crime tu vais ler Na consciência que o meu amor Era só teu e tu mataste Cinzeiro amigo nas horas que Estou mais triste os restos De cigarros tu vais acomulando Ela talvez um dia ela acomule a tristeza E vai falar neste cinzeiro Soluçando.
Compositor: Vitor Mateus Teixeira (Teixeirinha) (SOCINPRO)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2020 (18/Fev) e lançado em 2001 (01/Ago)ECAD verificado obra #1982444 e fonograma #20177785 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM