Pintado pra batalha Com sujeira, piche e carvão Escuto o som da cachoeira Na Avenida São João Sigo o rumo da floresta No Viaduto do Chá Na selva de concreto Estou pronto pra lutar
Cansei da fome, do crack Da miséria e da cachaça Cansei de ser humilhado Sou o mensageiro da desgraça
Cansei da fome, do crack Da miséria e da cachaça Cansei de ser humilhado Sou o mensageiro da desgraça
Vejo meus antepassados Vou vingar os meus irmãos Os que são queimados Enquanto dormem no chão Escuto o som dos pássaros Vou vingar minhas irmãs As que são estupradas Na luz da manhã
Cansei da fome, do crack Da miséria e da cachaça Cansei de ser humilhado Sou o mensageiro da desgraça
Cansei da fome, do crack Da miséria e da cachaça Cansei de ser humilhado Sou o mensageiro da desgraça
Subindo as escadas Do Teatro Municipal Pintado com palavra Terra e tinta de jornal Andando contra os carros E aviões na Marginal A esperança cega Não me livrará do mal
Cansei da fome, do crack Da miséria e da cachaça Cansei de ser humilhado Sou o mensageiro da desgraça
Cansei da fome, do crack Da miséria e da cachaça Cansei de ser humilhado Sou o mensageiro da desgraça
Compositores: Antonio Carlos Liberalli Bellotto (Toni Bellotto) (ABRAMUS), Paulo Roberto de Souza Miklos (Paulo Miklos) (ABRAMUS), Sergio de Britto Alvares Affonso (Sergio Britto) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2015 (11/Jun)ECAD verificado obra #9994480 e fonograma #14293839 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM