Ninguém cruza meu caminho, ninguém não pode me dar a mão Ninguém vive no meu mundo, por que meu mundo é de solidão Ninguém pisa onde eu piso porque não deixo rastro no chão Não tenho destino certo, não tenho mágoa em meu coração.
Eu sou o homem de pedra que o poeta já descreveu Sou o silencio que fala de um coração que tanto sofreu Eu sou filho do passado e do presente a recordação Eu sou a estatua de pedra imagem fria da solidão
Eu sou o dono da noite conheço o frio da madrugada Sou boêmio sem saudade, não tenho amor, não tenho nada Sou sentinela da lua que ilumina o céu azul Eu sou o homem de pedra cantado em versos de norte a sul.
Compositores: Antonio Goncalves de Padua (Correto) (SICAM), Jair Stucki (Jair Roberto) (SICAM)Editor: Gravadora Chororo (ABRAMUS)Publicado em 1979ECAD verificado obra #17632 e fonograma #51206 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM