Ó minha amada Que olhos os teus São cais noturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe dos breus... Ó minha amada Que olhos os teus Quanto mistério Nos olhos teus Quantos saveiros Quantos navios Quantos naufrágios Nos olhos teus... Ó minha amada Que olhos os teus Se Deus houvera Fizera-os Deus Pois não os fizera Quem não soubera Que há muitas era Nos olhos teus. Ah, minha amada De olhos ateus Cria a esperança Nos olhos meus De verem um dia O olhar mendigo Da poesia Nos olhos teus.
Compositores: Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes (Vinicius de Moraes) (UBC), Paulo Valente Soledade (Paulo Soledade) (SBACEM)Editor: Cap Music Edicoes Ltda Epp (UBC)Publicado em 2015 (21/Mai) e lançado em 2008 (01/Dez)ECAD verificado obra #22974 e fonograma #11435125 em 28/Out/2024 com dados da UBEM